O XVIII Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, organizado pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), reúne mais de 4.000 participantes, entre pesquisadores, ativistas, quilombolas, representantes da sociedade civil de todas as regiões brasileiras e de 13 países participantes. O objetivo é a difusão de pesquisas científicas e estudos de diversas áreas, principalmente as que são voltadas para a história e realidades da população negra no Brasil e no mundo, como destaca a pesquisadora Laurenir Peniche, uma das organizadoras do evento.
Congresso evidencia a urgência de discutir o racismo estrutural, as desigualdades raciais e as políticas de reparação no Brasil, promovendo o diálogo entre academia, ativistas e sociedade. E conta com presenças importantes como Kabengele Munanga – referência internacional em estudos étnico-raciais; Matilde Ribeiro e Nilma Lino Gomes – ex-ministras da Igualdade Racial; e Zélia Amador de Deus – fundadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará.
A programação segue até sexta-feira e ocorre no Theatro da Paz, Teatro Experimental Waldemar Henrique, Instituto de Educação do Estado do Pará (IEEP) e Instituto Federal do Pará (IFPA). Mais informações no site do Congresso: www.copene2024.abpn.org.br.