Tanques de Israel cercam a Faixa de Gaza e tropas avançam pelo centro da cidade.
O governo de Israel deu quatro horas para a população que ainda está presa na região do conflito sair do local.
A guerra deixou de ser travada apenas por bombardeios aéreos. As batalhas entre as tropas israelenses e os militantes do Hamas ficaram mais acirradas e, agora, acontecem no centro de Gaza.
Num depoimento transmitido hoje, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o cerco, neste momento, ocorre dentro da região. Ele ainda destacou que já matou milhares de terroristas e que não haverá cessar-fogo ou distribuição de combustível enquanto os reféns não forem libertados pelo Hamas.
Netanyahu ainda afirmou que Israel assumirá total responsabilidade pela segurança do território por tempo indeterminado, assim que derrotar o Hamas, que controla o local há 16 anos.
No final da tarde desta terça-feira (7), uma densa fumaça tomou conta do céu de Gaza, por causa dos incessantes bombardeios de Israel, causando mortes e danos em estradas, veículos e prédios.
A disputa de narrativas também fica mais intensa. Vários vídeos divulgados pelo Hamas e também por Israel mostram os combatentes se enfrentando em meio à destruição causada pelos bombardeios. Cada um, defendendo o seu lado na disputa.
Enquanto não ocorre o cessar-fogo, cerca de 20 mil famílias na cidade de Rafah, localizada na fronteira com o Egito, lutam para sobreviver.
