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Internacional

Opositor venezuelano Edmundo González chega para asilo na Espanha

Ele deixou a Venezuela nesse sábado em avião do governo espanhol
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Gabrielal Correa - repórter da Rádio Nacional
08/09/2024 - 11:38
São Luis (MA)
Opposition presidential candidate Edmundo Gonzalez speaks next to Venezuelan opposition leader Maria Corina Machado during a press conference following the announcement by the National Electoral Council that Venezuela's President Nicolas Maduro won the presidential election, in Caracas, Venezuela, July 29, 2024. REUTERS/Maxwell Briceno
© REUTERS/Maxwell Briceno/proibida a reprodução

O ex-candidato da oposição, Edmundo González, decolou de Caracas, deixando a Venezuela, com destino à Espanha nesse sábado (8), segundo comunicado oficial do próprio governo espanhol. González foi em um avião da Força Aérea Espanhola. De acordo com o  Governo de Espanha, o pedido partiu do próprio ex-candidato oposicionista que questiona a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais no final de julho. Na nota, o Governo da Espanha reiterou o compromisso com os direitos políticos e a integridade física de todos os venezuelanos, especialmente dos líderes políticos.

O Ministério Público da Venezuela, que pediu a prisão de Edmundo González na semana passada, confirmou que o oposicionista deixou o país, após se refugiar durante vários dias na embaixada da Espanha, em Caracas. A procuradoria informou que González solicitou asilo político na Europa e, após contatos entre os governos da Venezuela e da Espanha, o governo Maduro concedeu salvo-conduto para González deixar o país.

Enquanto isso, o Ministério de Relações Exteriores da Venezuela confirmou a revogação imediata da autorização concedida ao Brasil para representar os interesses da Argentina no território venezuelano. Da mesma forma, revogou a custódia da embaixada argentina, incluindo os bens e arquivos, que havia sido dada ao Brasil, desde o início de agosto, após a expulsão de diplomatas argentinos. Seis opositores ao governo Nicolás Maduro estão refugiados no local.

Vídeos divulgados pelos oposicionistas, dentro da embaixada em Caracas, mostram o local cercado por forças policiais. Homens encapuzados fecharam a passagem de veículos na rua e a eletricidade foi cortada.

Segundo a ONG de direitos humanos Foro Penal, quase 1,8 mil pessoas foram presas por causa de protesto contra o processo eleitoral na Venezuela.

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