Moradores de Magé (RJ) estão sem coleta regular de lixo

Prefeitura e Inea brigam por conta de aterro interditado

Publicado em 29/12/2020 - 16:07 Por Fabiana Sampaio - Rio de Janeiro

Moradores de Magé, na baixada fluminense, estão há dias sem coleta regular de lixo. Enquanto a população sofre, a prefeitura e o Inea - Instituto Estadual do Ambiente, que interditou o aterro sanitário do município, travam uma batalha.

A estudante Catiane Alexandre, moradora do bairro Poço Escuro, se queixou que está há nove dias sem coleta. Segundo ela, em outros lugares, os relatos são de lixo acumulado há quase duas semanas. A situação ficou ainda mais crítica com as chuvas que atingiram a região no período do Natal.

Em nota, a prefeitura afirmou que Magé é o único município da Baixada Fluminense que tem um aterro sanitário e que ganhou na justiça recurso contra a decisão do Inea, liberando assim o funcionamento do local.

A nota diz que a coleta está sendo normalizada, mas que em muitos bairros o trabalho vai demorar mais devido à quantidade de lixo acumulado.

Em protesto contra a interdição do aterro, o prefeito Rafael Tubarão chegou a despejar detritos em frente à sede do Inea, no Centro do Rio, e foi multado pela prefeitura carioca.

O Inea afirma que foi constatado crime ambiental no aterro sanitário de Magé e que por isso o local decidiu pela interdição. Ainda de acordo com o Instituto, há escoamento de chorume diretamente para o solo, além de uma ampla área de resíduos expostos e em área não impermeabilizada.

O Inea confirmou que recebeu a decisão da liminar que determinou a reabertura do aterro, com a ressalva de que o órgão pode continuar a vistoriando a área e, em caso de irregularidades, poderá fechar novamente o aterro.

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