INPE aponta que desmatamento na Amazônia caiu pela metade em 2023

Queda no desmatamento foi de quase 70% em terras indígenas

Publicado em 13/01/2024 - 15:35 Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

Em 2023, toda a Amazônia brasileira teve mais de cinco mil quilômetros de alertas de desmatamento. Uma redução de quase 50% em comparação com o ano de 2022. É o que apontam dados do sistema de alertas do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Por outro lado, o desmatamento no Cerrado aumentou. 

Os dados mostram, ainda, que nas unidades de conservação, a queda no desmatamento foi de quase 50%, e de quase 70%, em Terras Indígenas, no Norte do país, em comparação com o ano anterior. 

A porta-voz do Greenpeace Brasil, Ana Clis Ferreira, conta que a organização vê com bons olhos os números e os atribui às ações de combate e de fiscalização na Amazônia. 

O grupo não governamental de defesa do meio ambiente ainda destaca que, apesar das reduções, as áreas citadas não devem sofrer nenhum tipo de desmatamento. Enquanto os alertas caem na Amazônia, os dados do INPE apontam aumento de perda na vegetação de outro bioma brasileiro, o Cerrado. A área desmatada, em 2023, foi 43% maior que o ano anterior. É a primeira vez em que uma área desmatada no Cerrado é maior que a da Amazônia. 

Ana Clis Ferreira diz que a situação preocupa o Greenpeace, e atribui essa realidade, entre outros fatores, as normas mais flexíveis no Cerrado. 

Após participar da COP 28, nos Emirados Árabes, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, garantiu que o Brasil mantém o compromisso de cumprir a meta de zerar o desmatamento, até 2030.  Essa garantia foi dada após a Declaração de Belém, assinada por diversos países, não citar esse compromisso. 

Edição: Ana Lúcia Caldas/ Renata Batista

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