Centro Oeste e Amazônia Legal estão entre as regiões mais atingidas pela seca e pelos incêndios.
Em agosto, Mato Grosso e Pará foram os estados que mais queimaram no país, com quase 50% dos cinco milhões e meio de hectares destruídos.
Nesta quinta-feira, o ministro Flávio Dino defendeu a liberação de recursos emergenciais de combate a incêndios.
Dino reuniu governo federal e representantes de 10 estados da Amazônia e do Pantanal em audiência de conciliação, no Supremo Tribunal Federal.
O ministro, no último domingo, autorizou a contratação imediata de brigadistas e a abertura de crédito extraordinário, fora da meta fiscal, para combater as queimadas.
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Segundo ele, medidas para proteger a fauna, a flora e a população.
Mato Grosso concentrou 21% da área queimada no Brasil, entre janeiro e agosto deste ano.
O estado já gastou 75 milhões no combate às chamas.
Para evitar incêndios criminosos, o governador, Mauro Mendes, defende penas maiores para desmatadores ilegais.
O governo federal liberou, nesta quinta-feira, o crédito extraordinário de R$ 514 milhões para enfrentamento das queimadas.
Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro da EBC, o ministro da Integração Nacional, Waldez Goes, garantiu que não irão faltar recursos e que é preciso agir rapidamente.
Ainda nesta quinta-feira, uma equipe de ministros e governadores do Centro-Oeste e Amazônia Legal vão se reunir para buscar soluções para a emergência climática.
No total, o país queimou mais de 11 milhões de hectares em 8 meses.
Apenas, em agosto, quase metade dessa área pegou fogo.