Universo: turismo espacial vive momento de retomada
Praia, montanha, cachoeira. Já decidiu o roteiro das próximas férias? Pois é. Tem gente optando pelo espaço. Você ouviu bem: espaço! É que vivemos um momento de retomada do turismo espacial – um segmento para poucos e com custos, até então, milionários.
Mas, ao contrário da proposta de duas décadas atrás, que levava o turista à Estação Espacial Internacional, hoje os voos, em geral, sobem aproximadamente 100 quilômetros da superfície terrestre. Esta altitude é chamada de Linha de Kármán, uma referência ao físico e engenheiro húngaro-americano, Theodore Von Kármán. É uma convenção adotada por vários países para definir a borda espacial.
Mas, então, o que, de fato é considerado um voo espacial? Quem explica é o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura.
Estes voos com turistas são suborbitais, isto é, lançados a altas velocidades, mas que não orbitam a Terra. Logo após o lançamento, a nave faz uma trajetória em curva e retorna ao solo.
Mas, quem pensa que para por aí, está enganado. Já existem projetos que querem levar turistas à órbita lunar. Para a Agência Espacial Brasileira, o turismo espacial é um segmento em expansão e com muitos desafios pela frente.





