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Política

Há 43 anos, Carlos Lamarca era morto pelas forças da repressão

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Apresentação José Carlos de Andrade
17/09/2014 - 07:30
Brasília

Um dos principais líderes da oposição armada à ditadura militar brasileira, era cultuado pela esquerda. Lamarca foi condenado pelo regime militar como traidor e desertor e considerado seu principal inimigo.

Em 1969, o Capitão Carlos Lamarca se deserta do Exército Brasileiro e se torna um dos comandantes da Vanguarda Popular Revolucionária, organização da guerrilha armada de extrema esquerda. Caçado pelas forças de segurança por todo o país, ele comandou diversos assaltos a bancos e montou um foco guerrilheiro na região do Vale do Ribeira , em São Paulo.  Nessa época, liderou o grupo que sequestrou o embaixador Suíço Giovanni Bucher, no Rio de Janeiro,  em troca da libertação de 70 presos políticos.

Lamarca foi morto no povoado de Pintada, na Bahia, com sete tiros. Sepultado em Salvador, sua morte foi seguida de um comunicado do diretor da Censura Federal a todos os meios de comunicação, em 22 de setembro de 1971 que dizia o seguinte: "Por determinação do presidente da República, qualquer publicação sobre Carlos Lamarca fica encerrada a partir da presente, em todo o país.

Trinta e seis anos após sua morte, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça dedicou sua sessão inaugural a promovê-lo a coronel do Exército e a reconhecer a condição de perseguidos políticos de sua viúva e filhos.

História Hoje : Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. É publicado de segunda a sexta-feira.

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