Após se reunirem com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, governadores de diversos estados e do Distrito Federal sinalizaram um acordo com a União para renegociar as dívidas.
De acordo com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, o governo federal decidiu suspender o pagamento dos valores até dezembro. A partir do ano que vem, essa carência de 100% cai a cada dois meses por um período de um ano e meio. E a parte das dívidas que foi questionada na Justiça poderá ser paga em dois anos.
Segundo o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, a decisão agradou os representantes estaduais e deve beneficiar todas as unidades da federação.
A polêmica sobre a dívida dos estados começou em 1997, quando foi feito um acordo e a União assumiu os montantes, cobrando parcelas mensais ao longo de 30 anos, com juros que variavam de 6 a 9% ao ano, mais atualização monetária pelo Índice Geral de Preços – Mercado.
À época, eram condições favoráveis, já que na década de 90, a taxa básica de juros da economia girava em torno de 45%. Mas, com a com o passar do tempo a situação se inverteu.
Com a desvalorização do real, esse índice passou a subir mais que outros. Então os estados tentam trocar o indexador que corrige as dívidas.