Mãe de Marielle diz que não quer acreditar na participação de vereador em assassinato
A mãe da vereadora Marielle Franco, Marinete da Silva, disse nesta sexta-feira (11) que prefere não acreditar que sua morte foi tramada pelo vereador Marcelo Siciliano, em conluio com o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, acusado de integrar um grupo de milícia.
Os dois foram implicados no crime por uma testemunha, cujo depoimento foi divulgado esta semana pelo jornal O Globo.
Ambos negam participação no crime e a polícia mantém a investigação sob sigilo, o assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa dois meses na próxima segunda-feira (14).
Marinete Silva participou de uma audiência pública da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Parlamento do Mercosul sobre o sistema carcerário e a violência urbana no Brasil.
A audiência também discutiu o caso Marielle e teve como objetivo a coleta de informações para a elaboração do capítulo brasileiro do Relatório Anual sobre a Situação dos Direitos Humanos no Mercosul.
O deputado federal e membro do Parlasul, Jean Wyllys, disse que a comissão também pretendia visitar as comunidades da Maré e do Vidigal, mas teve que cancelar a programação.
O evento discutiu como a situação carcerária contribui para a manutenção da exclusão e da criminalidade no país.