Presidente visita agência-barco no Pará e participa de atendimento
O presidente Jair Bolsonaro iniciou a agenda no município paraense de Breves com uma visita nesta sexta-feira (09) a uma agência-barco da Caixa Econômica Federal. Inclusive, ele acompanhou o primeiro atendimento de uma família que foi buscar ajuda para receber o auxílio emergencial.
As agências-barco da Caixa são agências itinerantes, que levam serviços bancários às comunidades ribeirinhas.
No evento, o presidente disse ainda que acredita que o Brasil deva voltar logo à normalidade com as ações do governo federal.
Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, só na região do Marajó, cerca de 40% dos mais de meio milhão de habitantes, estão sendo atendidos pelo programa de transferência de renda durante a pandemia. Gente como o vaqueiro Clemonildo dos Santos que mora em Portel com a mulher e duas filhas. Desempregado ele conta com o dinheiro do benefício para levar comida pra casa.
Também nessa sexta feira (09), Bolsonaro participou da divulgação das ações do Programa Abrace o Marajó. A iniciativa é uma resposta a região, que apresenta um dos mais baixos índices de desenvolvimento humano do país. Segundo a Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, até 2023 serão investidos R$ 4 bilhões no programa.
Foi anunciada também uma outra ação, na área de energia. Agora o programa Mais Luz para a Amazônia vai incluir municípios da Ilha do Marajó. Serão instaladas placas solares nas residências de famílias marajoaras, que até então utilizavam gerador movido a óleo diesel. Ao todo o programa vai beneficiar 42 mil pessoas no estado do Pará. De acordo com o ministro das comunicações, Fábio Faria, o governo também vai instalar novos pontos de conexão de internet na região.
O Ministério da Mulher também anunciou uma parceria com a Caixa Econômica Federal para que uma equipe da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos ocupe um espaço nas agências-barco da Caixa. O objetivo é levar à população ribeirinha os serviços do Disque 100 e Ligue 180, canais de denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra a mulher. O acordo de cooperação tem duração de 24 meses e pode ser prorrogado.
