Ao deixar o cargo de corregedor-geral do TSE, Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Benedito Gonçalves disse que é preciso proteger à democracia brasileira, considerada, por ele, frágil.
Relator das ações que tornaram o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos, o jurista fez um balanço de decisões importantes da corte eleitoral.
Gonçalves citou, ainda, que durante o mandato teve que enfrentar desafios complexos e tomar decisões difíceis, na busca de um processo eleitoral transparente e democrático. Após o discurso, o ministro entregou o relatório referente aos 14 meses em que esteve no posto de corregedor eleitoral, ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
Antes do discurso de despedida, o ministro Gonçalves foi homenageado pela ministra Cármen Lúcia. Ao se dirigir ao colega, ela classificou como “inestimáveis” as contribuições do então corregedor, que também foi homenageado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti.