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Política

Padilha afirma que ações ilegais da Abin têm ligação com 8 de janeiro

PF investiga uso ilegal da Abin para beneficiar Jair Bolsonaro
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Sayonara Moreno - repórter da Rádio Nacional
29/01/2024 - 19:12
Brasília
Polícia Federal cumpre novos mandados judiciais no âmbito da Operação Vigilância Aproximada, que investiga informações produzidas ilegalmente pela Abin. Foto: Polícia Federal
© Polícia Federal

Depois que a Polícia Federal realizou mais buscas para apurar monitoramento indevido de pessoas, pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que as ações ilegais estão ligadas à organização criminosa detalhada após a CPI mista dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Também nesta segunda-feira (29), após a operação da PF, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que quer os nomes de todos os parlamentares que foram monitorados, clandestinamente, pela Abin. Em nota, Pacheco menciona a “gravidade” do fato para explicar que enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal, pedindo esses nomes.

A operação desta segunda é um desdobramento do que a PF já vem investigando: o uso ilegal da Abin para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus parentes e também monitorar investigados e autoridades.

Na semana passada, os agentes da polícia fizeram buscas na casa do deputado Federal, Alexandre Ramagem, do PL, que foi o diretor da ABIN durante o governo Bolsonaro.

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