Lira e Pacheco defendem negociar reoneração da folha de municípios
O presidente da Câmara, Arthur Lira, foi claro: todas as ações possíveis para diminuir o sofrimento da população do Rio Grande do Sul serão prioridade. O do Senado, Rodrigo Pacheco, falou em deixar as diferenças de lado para se encontrar um caminho de resultados.
Os dois participaram da abertura da Marcha dos Prefeitos em Brasília, nesta terça-feira (21). E, para uma plateia lotada de prefeitos e autoridades, defenderam uma solução negociada para a questão da desoneração da folha previdenciária dos municípios.
Lira citou custos pós-pandemia das prefeituras, enquanto Pacheco elogiou a compreensão do governo em buscar um consenso para o impasse.
A desoneração é uma das prioridades nessa romaria de prefeitos à Brasília. Na sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a reoneração por 60 dias. Enquanto isso, o Congresso terá tempo de costurar um acordo com relação à proposta.
O consenso é para uma reoneração gradual, em percentuais ainda não definidos. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) quer 8% agora, 12% no ano que vem e 14% em 2026. A equipe econômica do governo ainda não bateu o martelo.