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Política

Duas cidades brasileiras mudarão de nome após consultas populares

Votação também incluiu passe livre, novo prédio e mudança de bandeira
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Tâmara Freire - repórter da Rádio Nacional
07/10/2024 - 10:31
Rio de Janeiro
São Paulo (SP) 06/10/2024 - Movimentação de eleitores na 1ª Zona Eleitoral no bairro da  Bela Vista,  EMEF Celson Leite Ribeiro Filho. Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil
© Foto Paulo Pinto/Agencia Brasil

Em cinco municípios do país, além de decidirem os próximos prefeitos e vereadores, os moradores também votaram em consultas populares. Graças a isso, duas cidades devem ganhar um novo nome.

No Maranhão, os moradores de Governador Edison Lobão querem que a cidade passe a se chamar Ribeirãozinho do Maranhão. A mudança ganhou o aval de quase 84% dos eleitores da cidade de cerca de 18 mil moradores. A consulta deve pôr fim a uma disputa que se arrasta há anos. O argumento é que o nome atual contraria a constituição brasileira, já que homenageia o ex-governador e ex-ministro Edison Lobão, que ainda está vivo. 

Já em Roraima, a cidade de São Luiz pode deixar de ser homônima à capital maranhense. Com voto positivo de mais de 83% dos eleitores, o pequeno município deve se chamar São Luiz do Anauá. Com pouco mais de 5 mil habitantes, a cidade foi batizada de São Luiz para homenagear as origens maranhenses de grande parte dos fundadores, mas agora pode celebrar oficialmente também o rio Anauá, que corre às margens da cidade. 

E a xará do Maranhão também fez uma consulta popular neste domingo, para decidir se os estudantes devem ter direito ao passe livre. E o resultado é sim, conforme decidido por quase 90% dos eleitores de São Luís. Mas o plebiscito apenas aponta a opinião dos moradores e vai caber à Câmara de Vereadores e à prefeitura da capital decidirem se o passe livre será mesmo implementado, a partir de quando e com qual abrangência. 

Mudanças não aprovadas

Já em Dois Lajeados, no Rio Grande do Sul, o “não” saiu vencedor, e a população se manifestou contrária à escolha do parque municipal de eventos para a construção no novo centro administrativo da prefeitura. Neste domingo, quase 82% dos cerca de 2800 eleitores, votaram “não” no plebiscito. 

Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, a consulta popular foi um pouco diferente, já que  os eleitores se posicionaram em um referendo a respeito de uma lei já aprovada. E o não foi categórico. Mais de 84% dos eleitores discordam da mudança da bandeira da cidade, aprovada pelos vereadores no ano passado. Atualmente, a bandeira da capital de Minas é composta pelo brasão sobre um fundo branco. Já a nova proposta, criada voluntariamente por um designer gráfico, era mais simples, com imagens geométricas que representam a Serra do Curral e o céu azul, e o sol de oito pontas já presente no brasão. Mas a mudança não agradou aos moradores.

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