75% da população do RJ está em regiões com alto risco para Covid-19

Outras três áreas possuem risco moderado de contágio

Publicado em 11/12/2020 - 16:54 Por Tâmara Freire - Rio de Janeiro

Com o aumento dos casos e da ocupação dos leitos especializados, o estado do Rio de Janeiro voltou a ser classificado como bandeira laranja, de risco moderado para o contágio pelo novo coronavírus.

E, em 3 regiões, que concentram 75% da população fluminense, a bandeira agora é vermelha, de risco alto para a doença. São as regiões metropolitana I e II, onde ficam a capital, a baixada fluminense, e cidades como Niterói e São Gonçalo. Também estão sob esse alerta o Noroeste do estado, que faz divisa com Minas Gerais e Espírito Santo.

Outras três regiões se encontram sob bandeira laranja e apenas as cidades do médio-Paraíba, centro-sul e da região norte seguem na cor amarela, de risco baixo.

A subida na escala se deu por causa da piora de uma série de indicadores. Primeiro, a proporção de diagnósticos positivos entre as pessoas testadas passou de 24,47% para 37,63%. E, apesar da quantidade de óbitos ter diminuído de uma semana pra outra, o número de casos saltou 20,77%.

Além disso, com a taxa de ocupação de leitos passando de 73% em UTI e de 62%, em enfermaria, a previsão de esgotamento do sistema de saúde caiu de 30 para 19 dias. Mas esses são os dados gerais do estado, que pioram bastante nas regiões classificadas como bandeira vermelha.

Na região Metropolitana I, por exemplo, que abriga a capital, a expectativa é de que em nove dias já não haverá mais vagas hospitalares.

O noroeste do estado também preocupa. Lá, a quantidade de novos casos mais do que dobrou.

Com base nessas classificações, a Secretaria de Saúde recomenda o aumento do isolamento social.  As cidades com bandeira vermelha, por exemplo, devem considerar inclusive a suspensão das atividades econômicas não essenciais. Já na área coberta pela cor laranja, a pasta considera prudente suspender as aulas presenciais, proibir qualquer evento com aglomeração, e limitar o acesso e tempo dos clientes nos estabelecimentos não essenciais.

O governo do estado, no entanto, não editou novo decreto com medidas adicionais de isolamento, mas as prefeituras podem definir ações a partir da situação de cada cidade.

Há alguns dias, o governador em exercício Claudio Castro anunciou reforço no sistema de saúde, com a abertura de leitos e de centros de diagnóstico precoce, com capacidade para realizar 1500 testes por dia.

Nesta quinta-feira, o Rio de Janeiro chegou à marca de mais de 381 mil casos de coronavírus, com 23.546 óbitos pela doença. Havia ainda 413 mortes em investigação.

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