A prática de atividades físicas pode reduzir em até R$ 20 milhões os gastos do Sistema Único de Saúde com o tratamento de câncer, no ano de 2040. A estimativa do Inca, Instituto Nacional de Câncer, consta em um relatório lançado nesta sexta-feira, durante evento online.
Conforme o documento, para que essa previsão de economia se concretize, é preciso que cerca de um terço da população brasileira realize ao menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, até 2030.
A nutricionista e sanitarista da Área Técnica de Alimentação, Nutrição, Atividade Física e Câncer do Inca, Thainá Malhão explica que a atividade física influencia no controle do câncer.
Dados do Inca mostram ainda que o SUS investiu, em 2018, R$1,4 bilhão com três tipos de câncer: mama, colorretal e endométrio, que estão entre os mais incidentes no país e têm como um dos fatores de risco a inatividade física.
Caso não ocorram mudanças e ações integradas, o Instituto Nacional de Câncer estima que os valores passem para R$ 2,5 bilhões em 2030 e R$ 3,4 bilhões, em 2040. As despesas levam em consideração procedimentos hospitalares e ambulatoriais realizados no Sistema Único de Saúde em pacientes oncológicos com 30 anos ou mais.
*Com supervisão de Bianca Paiva





