O Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz, é um dos ganhadores deste ano do prêmio oferecido pela Organização Mundial da Saúde a pesquisadores, profissionais da saúde, instituições e organizações que atuam no combate ao tabagismo, que mata mais de 8 milhões de pessoas por ano, no mundo. Sendo um milhão de pessoas só nas Américas, segundo dados das OMS.
Para a coordenadora do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Fiocruz, Silvana Rubano Turci, a premiação simboliza o reconhecimento dos esforços e do trabalho da instituição.
Entre os principais desafios impostos atualmente ao combate ao tabagismo, Silvana Turci cita a facilidade de acesso a outros produtos como, por exemplo, os cigarros eletrônicos.
A cerimônia de entrega do prêmio será realizada na cidade do Rio de Janeiro no dia 31 deste mês, Dia Mundial Sem Tabaco.
A data foi instituída pelos países-membros da OMS em 1987. O objetivo é alertar sobre doenças e mortes evitáveis relacionadas ao uso do tabaco e da exposição à fumaça.
Este ano, o tema da campanha é Cultive alimentos, não tabaco. A intenção é conscientizar sobre a produção de culturas alternativas ao tabaco e incentivar os agricultores a substituírem o produto por outros que sejam nutritivos e saudáveis.
Segundo a OMS, o cultivo do tabaco prejudica a saúde dos agricultores e dos trabalhadores rurais e causa a perda de recursos ambientais, como fontes de água, florestas, plantas e espécies animais.
* Texto e áudio atualizados em 30/05/2023, às 13h44.