O Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde o medicamento pretomanida para o tratamento da tuberculose resistente.
O fármaco reduz de 18 para seis meses o período de tratamento e é administrado via oral, o que facilita a adesão dos pacientes. Além disso, causa menos efeitos colaterais.
Os principais beneficiados com o medicamento são pacientes com tuberculose resistente à rifampicina, tuberculose multidrogarresistente e pré-extensivamente resistente a medicamentos.
A oferta de tratamento da tuberculose com predomina (pretomanida?) é recomendada pela Organização Mundial da Saúde. A estimativa de economia é de 100 milhões de reais em cinco anos para os cofres públicos.
Na última sexta-feira, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou de Reunião de Alto Nível sobre a Luta contra Tuberculose, agenda que ocorreu paralela à Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Segundo comunicado do Ministério da Saúde, o Brasil apresentou o plano para erradicação da doença com medidas de impacto em múltiplas frentes e tratou de novas cooperações para erradicar a tuberculose e outras doenças com determinantes sociais.
A tuberculose é uma doença considerada grava problema de saúde pública no Brasil. Por ano, afeta cerca de 80 mil pessoas no Brasil; mais de 5.500 mortes são registradas anualmente devido à doença.
O governo brasileiro tem o compromisso de eliminar a tuberculose como problema de saúde pública até 2030. Ou seja, reduzir a incidência da doença para menos de 10 casos por 100 mil habitantes. No ano passado, a incidência foi de 36 por 100 mil habitantes.