Escolas públicas e privadas de algumas cidades do Brasil estão banindo das cantinas escolares a venda de ultraprocessados. As iniciativas tentam diminuir o consumo desses produtos no ambiente escolar e estimular a alimentação saudável das crianças.
A capital fluminense é um dos exemplos, que, na volta às aulas, passou a proibir a venda e oferta desses alimentos nas escolas públicas e privadas. Mas outros municípios também já têm iniciativas parecidas, como Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Niterói, na região metropolitana do Rio, e Faxinal, no Paraná.
Os alimentos ultrapocessados têm altos índices de açúcar, sal, gorduras e aditivos, como corantes, aromatizantes e adoçantes. Raphael Barreto, gerente de Obesidade do Instituto Desiderata, organização voltada para a causa, afirma que o consumo desses produtos está relacionado à ocorrência de doenças crônicas também durante a infância.
Raphael Barreto avalia que é fundamental as escolas se engajarem nessa mudança, já que elas têm papel fundamental na transformação social.
Segundo o especialista, o país tem avançado no assunto com o decreto do governo federal, no fim do ano passado, que traz diretrizes para a promoção alimentação saudável no ambiente escolar. Mas Raphael Barreto afirma que ainda são necessárias outras medidas para que o acesso a essa alimentação seja facilitado.
O Insituto Desiderata e a Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveram um guia para orientar os cantineiros nessa mudança do padrão de consumo dos alunos. A segunda versão do guia deve ser lançada ainda este ano, junto com um plano de negócios para apoiar esses microempresários nessa transição.
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