Com a chegada do mês de outubro, inicia-se a campanha do Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização sobre o câncer de mama, doença que este ano, segundo o INCA, Instituto Nacional do Câncer, deve atingir mais de 70 mil pessoas.
Além do avanço nos casos, a taxa de mortalidade também vem aumentando, o que vai na contramão dos países desenvolvidos.
Objetivo da campanha é alertar sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e adoção de hábitos saudáveis que podem contribuir para a diminuição de casos.
Com o tema “Saúde da mulher: desafios e perspectivas para o controle do câncer”, a campanha deste ano será marcada com atividades em todo o país.
No Rio de Janeiro, a Fundação Laço Rosa, traz para o debate a importância de cuidar da saúde mental de pacientes e familiares de quem recebe o diagnóstico da doença.
Marcelle Medeiros, presidente da Fundação, ressalta que o tratamento de câncer é uma jornada desgastante. Durante todo o ano, o Instituto realiza ações para que pessoas com câncer de mama se sintam acolhidas. E, até 2025, a instituição pretende fazer mil atendimentos psicológicos.
Marcelle também ressalta a importância da prevenção.
O câncer de mama é o tipo que mais acomete as brasileiras. Apenas cerca de 1% dos casos ocorre em homens.
As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do país.
Embora a campanha alerte especialmente a mulher cisgênero sobre a prevenção contra este tipo de tumor, estudos apontam que o risco também existe para pessoas transgênero. Um deles, coordenado pelo INCA, investiga um subtipo mais agressivo da doença e que tem maior número de ocorrências em mulheres negras, na comparação com mulheres brancas, tanto no Brasil como em outros países.