A Força Nacional deve permanecer, no mínimo, até o final de março de 2024, na Amazônia, na Operação Arpão I, que combate crime organizado e o narcotráfico na calha dos rios Negro e Solimões, em apoio ao governo do Amazonas. As portarias assinadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, foram publicadas nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União com ações de segurança destinadas à região.
Segundo Capelli, as medidas atendem a uma solicitação da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para apoiar os trabalhos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o Ibama, e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, na Amazônia Legal, em acordo com o Programa Amazônia: Segurança e Soberania, que prevê R$ 2 bilhões em investimentos.
Estão previstas ainda ações de fiscalização e de repressão ao desmatamento ilegal, à extração ilegal de minério e madeira e a outros crimes ambientais, além do combate aos incêndios florestais e queimadas, assim como à invasão de áreas federais na Amazônia Legal.
As medidas estão de acordo com uma determinação do presidente Lula, feita na semana passada, em reunião ministerial, para o reforço das ações dos ministérios envolvidos com o combate ao garimpo ilegal em Roraima e Amazonas.