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Segurança

Foragidos recapturados são transferidos a Presídio de Segurança Máxima

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Gabriel Correa
05/04/2024 - 13:51
São Luís - MA

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento foram transferidos de volta, nesta sexta-feira (5), ao Presídio de Segurança Máxima, no Rio Grande do Norte. Após 50 dias foragidos, os dois foram levados para o Instituto Técnico-Científico de Perícia. Lá, fizeram exame de corpo de delito, nesta madrugada, e foram transferidos para penitenciária federal, de onde haviam fugido no dia 14 de fevereiro.

Por causa da fuga, foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira a demissão do diretor da Penitenciária Federal em Mossoró. Humberto Alencar estava afastado de suas funções desde o início das buscas. Além da mudança na diretoria, os protocolos de segurança foram aperfeiçoados e as vistorias passaram a ser diárias. Todos os cinco presídios de segurança máxima federais passaram por uma série de mudanças, e estão sendo construídas muralhas em todas as unidades.

Em coletiva após a captura, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandovski, destacou que a mudança de estratégia nas buscas foi o que permitiu encontrar os bandidos. Lewandoski disse que foi crucial para o sucesso da operação "abandonar a busca física e trabalhar com base em informações de inteligência, utilizando o inquérito aberto pela Polícia Federal em Mossoró".

Lewandovski também explicou que os criminosos tiveram ajuda na fuga. Primeiro, de moradores cooptados pelo crime organizado. Depois, no transporte para saírem do Rio Grande do Norte.

Rogério e Deibson foram presos nessa quinta-feira, na cidade de Marabá, interior do Pará, em um comboio com três veículos quando cruzavam uma ponte de 1,5 km de extensão sobre o Rio Tocantins. A PF monitorava o grupo e escolheu o local da captura para evitar possibilidade de uma nova fuga. A PRF foi acionada para bloquear a saída da ponte, e a PF, que seguia o trajeto os bandidos, fechou a entrada. Também foram presas outras quatro pessoas nesse comboio, e encaminhadas para o sistema penitenciário do Pará, além da apreendidos celulares e armas. Não houve feridos na ação.

As investigações continuam para identificar agora todos envolvidos na rede de apoio aos criminosos.

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