MG participa de mobilização para identificar pessoas desaparecidas
A Polícia Civil de Minas Gerais participa até o dia 30 de agosto da Mobilização Nacional de Identificação de pessoas desaparecidas. Uma das principais ferramentas para identificação dos desaparecidos é através do material genético de familiares.
Em Minas, desde 2019, a Polícia Civil possui um sistema com dados genéticos de desaparecidos e familiares que já possibilitaram a identificação de centenas de pessoas. São coletadas amostras de familiares diretos do desaparecido: pais, irmãos e filhos. A coleta do DNA pode ser feita 15 dias após o registro do desaparecimento.
Segundo o perito criminal e chefe do laboratório de DNA da Polícia Civil, Giovanni Vitral, a coleta é simples e rápida e os dados tem alcance nacional.
Ainda segundo o perito, as informações também podem ser usadas para localizar pessoas desaparecidas que estão vivas.
O delegado Alexandre de Oliveira da Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida alerta que não é preciso esperar nenhum prazo para registrar o desaparecimento.
Em Belo Horizonte, a Delegacia de Referência à Pessoa Desaparecida fica na Avenida Brasil, 464, no bairro Santa Efigênia. O registro pode ser feito em qualquer delegacia de polícia e também em unidades da Polícia Militar.