logo Agência Brasil
Geral

Médico do COI diz que água da Baía de Guanabara não afetará saúde de atletas

Richard Budgett disse que testes diários estão sendo feitos para
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 28/07/2016 - 19:25
Rio de Janeiro
Em meio a críticas sobre a qualidade da água, Baía de Guanabara sediará o primeiro evento-teste para as Olimpíadas de 2016(Tânia Rêgo/Arquivo Agência Brasil)
© Tânia Rêgo/ Arquivo Agência Brasil

Um total de 320 atletas de 34 países começou a conhecer as águas da Baía de Guanabara na regata "Aquece Rio", o primeiro evento teste para os Jogos Olímpicos de 2016(Tomaz Silva/Agência Brasil)

Para o diretor do COI, a água tem qualidade e não colocará em risco a saúde dos atletas, principalmente velejadores, remadores e nadadoresArquivo/Tomaz Silva/Agência Brasil

O diretor médico do Comitê Olímpico Internacional (COI), Richard Budgett, assegurou hoje (28) que as águas da Baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas têm qualidade e não colocarão em risco a saúde dos atletas, principalmente velejadores, remadores e nadadores.

“Eles devem ter total confiança. O Rio 2016, o Comitê Olímpico Internacional e as autoridades no Brasil vão colocar a saúde em primeiro lugar. Se houver alguma preocupação, não vamos deixar eles competir. Estou confiante de que a água estará com qualidade e eles poderão competir com segurança.”

Budgett disse que leva a questão da poluição a sério e que são feitos testes diários na qualidade das águas e que até o momento tudo está correndo bem.

“Como médico, temos de levar a questão a sério, mas em perspectiva, porque as pessoas estão velejando na baía, remando na Lagoa e nadando em Copacabana o tempo todo. Temos feito mais testes do que nunca, para manter nossos competidores seguros. Nossa prioridade é a saúde dos atletas”, garantiu Budgett, que atuou como responsável médico da Olimpíada de Londres, em 2012.

De acordo com o diretor, embora a maior parte das pessoas tenha medo de contágio pelo vírus da Zika esta não é a maior preocupação dos jogos: “O público pensa que o maior desafio seria a Zika. Ela está sob controle e sabemos que temos de levar a doença a sério, mas não é nosso maior desafio”.

Rio de Janeiro - O diretor médico do COI, Richard Budgett (E), e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante entrega de ambulâncias para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos (Vladimir Platonow/Agência Brasil)

O diretor médico do COI, Richard Budgett (E), e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante entrega de ambulâncias para os Jogos Rio 2016                       Vladimir Platonow/Agência Brasil

Nesta quinta-feira, Budgett participou, ao lado do ministro da Saúde, Ricardo Barros, da entrega de 146 ambulâncias que vão apoiar o atendimento de atletas, delegações e público dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O investimento federal na compra e no aparelhamento dos veículos, que funcionam como UTIs móveis, foi de R$ 73,2 milhões.

O ministro declarou que as ambulâncias ficarão como legado para o país após os Jogos. Do total, cerca de 70 veículos poderão permanecer no estado do Rio, segundo pedido do secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira, e os demais serão distribuídos por outros estados.

“É um legado importante. As ambulâncias estarão disponíveis nos locais de competição dando suporte a atletas e turistas. São mais de mil colaboradores e elas funcionarão em três turnos, de modo que estarão sempre presentes nas necessidades de atendimento”, acrescentou Ricardo Barros.