Veja os atletas "queridinhos" e "vilões" da torcida na Olimpíada do Rio
![Fernando Frazão/Agência Brasil Rio de Janeiro - Usain Bolt ganha terceiro ouro nos Jogos Rio 2016 ao vencer o revezamento 4 x 100m com Asafa Powell, Yohan Blake e Nickel Ashmeade no Estádio Olímpico (Fernando Frazão/Agência Brasil)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Nas primeiras olimpíadas na América do Sul, a torcida brasileira deixou clara sua sinceridade em relação aos atletas. Quando gostava de alguém, a torcida vibrava e praticamente adotava o competidor. Já quando não gostava, não perdia a oportunidade de mostrar descontentamento.
A seguir, conheça alguns dos atletas que mexeram com o coração dos brasileiros ou que os torcedores gostariam de ver bem longe.
Atletas que amamos:
1) Usain Bolt, o "raio" jamaicano
Muito mais do que um atleta, Bolt é um showman. Simpatia em pessoa, o jamaicano já tinha vindo ao Rio de Janeiro em 2014 e 2015, onde participou do desafio mano a mano contra corredores brasileiros. Se naquela época ele já conquistou o coração dos cariocas, nesta Olimpíada ele conquistou o Brasil.
A prova maior que o brasileiro o adotou foi quando Bolt abriu um largo sorriso na final dos 100 metros rasos com direito a memes nas redes sociais.
![Usain Bolt Usain Bolt](http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/styles/full_colunm/public/atoms_image/esporte-usain-bolt-20160815-112.jpg?itok=BFN2bKF2)
2) Simone Biles, humildade em pessoa
A americana Simone Biles da ginástica artística encantou o mundo. Não é a toa que os brasileiros também caíram no charme da atleta, principalmente quando Biles reconheceu que a sua medalha de bronze deveria ter ido para a brasileira Flavia Saraiva, nosso xodó tupiniquim.
![Simone Biles Simone Biles](http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/styles/full_colunm/public/atoms_image/simone_biles.jpg?itok=Rk_DFfvb)
3 ) Novak ou simplesmente Djoko
Bastou um duelo contra a Argentina no tênis para que o sérvio Novak Djokovic ganhasse a torcida brasileira. Gritos de "Eiro, eiro, Eiro, Djoko é brasileiro" e "Olha que maneiro, Djokovic é brasileiro", pipocaram na torcida.
E o amor foi mútuo. O sérvio adotou munhequeiras verde e amarelas e a raqueteira com a frase "Boa Sorte". Após a disputa, Djoko reconheceu que poucas vezes sentiu tanto apoio da torcida e chegou a chorar após a derrota por, segundo ele, ter decepcionado os brasileiros.
![Novak Djokovic Novak Djokovic](http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/styles/full_colunm/public/atoms_image/7103133657_0f46daf99e_k.jpg?itok=-TfU6bRs)
4) Pita Nikolas Aufatofua ou seria "o atleta besuntado do Tonga"?
Na cerimônia de abertura, o lutador de taekwondo Pita Nikolas Aufatofua chamou atenção da plateia brasileira pelo excesso de óleo no corpo. Pita Nikolas disse, em entrevista a BBC, que passou óleo de coco no corpo porque faz parte da vestimenta tradicional do seu país e que eram assim que seus ancestrais iam para guerra há 200 anos. Seja como for, o atleta conseguiu fazer o brasileiro descobrir um pouco mais sobre Tonga, essa pequena ilha localizada ao norte da Oceania.
![Pita Nikolas Taufatofua Pita Nikolas Taufatofua](http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/styles/full_colunm/public/atoms_image/tonga.jpg?itok=BT1cEZBA)
5) Teresa Almeida ou simplesmente "Bá"
"Ah, a Bá...". A goleira de handebol de Angola foi a principal razão para que os brasileiros passassem a torcer pela seleção angolana na modalidade. Os gritos de “ão, ão, ão, Bá é paredão!” e "A Bá é melhor que o Neymar" foram constantes nas partidas que disputou.
Excelente goleira, ela tem 1,70 m, pesa 98 kg, é bastante segura do seu corpo e tem casamento marcado para final do ano. Também já deixou bem claro que não se preocupa em emagrecer para entrar no vestido.
A atleta contou que sua ligação com o Brasil é antiga e que ganhou o apelido de "Bá" por causa da novela brasileira Sinhá moça. Nesse folhetim televisivo, havia uma babá negra que se chamava Bá. Como ela era a única menina da família, colocaram este apelido.
![Teresa Almeida Teresa Almeida](http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/styles/full_colunm/public/atoms_image/esporte-rio-2016-handebol-feminino-goleira-angola-20160811-02.jpg?itok=hlcZ5jvD)
Atletas que não não agradaram tanto assim:
1) Renaud Lavillenie ou "o francês da prova da vara"
Em uma disputa apertada com os norte-americanos da natação, o saltador Renaud Lavillenie conquistou o primeiro lugar no ranking de atleta mais odiado pelos brasileiros nas olimpíadas. Ao perder a disputa para o brasileiro Thiago Braz, ele reclamou da torcida local e comparou os brasileiros com os nazistas nos Jogos de Berlim. “Em 1936, a multidão estava contra Jesse Owens. Não vimos isso desde então. Temos que lidar com isso”, disse Lavillenie, medalhista de ouro no salto com vara em Londres 2012.
O francês chegou a se desculpar pela comparação, mas manteve as críticas às vaias. As desculpas não foram suficientes. Ao subir ao pódio para receber a medalha de prata, Lavillenie foi novamente vaiado e chorou.
![Reuters/ Renaud Lavillenie Reuters/ Renaud Lavillenie](http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/styles/full_colunm/public/atoms_image/download_1_1.jpg?itok=OQp56xJ5)
2) Lochte, Bentz, Conger e Feigen ou "os nadadores vândalos americanos"
Eles saíram da Vila Olímpica e foram beber, passaram da conta e vandalizaram um posto de gasolina. Até aí o brasileiro seria capaz de perdoar. O problema foi quando os nadadores inventaram a mentira de que foram assaltados por policiais brasileiros. Após serem desmascarados por imagens de câmeras de segurança, eles se desculparam. O Comitê Olímpico Americano também soltou uma nota pedindo desculpas pelas atitudes dos nadadores.
![Jack Conger e Gunnar Bentz depõe na Polícia Federal Jack Conger e Gunnar Bentz depõe na Polícia Federal](http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/styles/full_colunm/public/atoms_image/rtx2lub2-620x470.jpg?itok=GD2ouuC4)
3) David Segal, o jornalista do New York Times que criticou o biscoito Globo
Segal não criticou apenas um petisco, mas um dos itens que o cidadão do Rio de Janeiro considera como símbolo máximo de carioquice: o Biscoito Globo. As redes sociais se revoltaram e criaram a #somostodosbiscoitoglobo. Teve quem defendesse que o problema foi de contexto: o pacotinho foi feito para ser degustado junto com mate com limão, na beira da Praia do Arpoador, antes de aplaudir o pôr do sol.
![Biscoito Globo Biscoito Globo](http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/styles/full_colunm/public/atoms_image/biscoito.jpg?itok=64E5csiR)
4) Hope Solo e a Zika
A goleira da seleção norte-americana conseguiu o feito de ser odiada antes mesmo dos jogos começarem. É que enquanto arrumava a mala para o Rio de Janeiro postou uma foto com máscara contra mosquitos e um repelente, seguidas da mensagem: "Não vou dividir isso aqui! Arrume o seu! #ÀProvaDeZika #EstradaParaORio." O resultado veio em todas as partidas da seleção norte-americana, onde se ouvia os gritos de "olê olê olê olá, zika zika" e de "ôôô zika!" , além de vaias constantes dirigidas à goleira.
![Hope Solo Hope Solo](http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/styles/full_colunm/public/atoms_image/hope_solo_2_1.jpg?itok=jCyiOd_Z)
5 ) Islam El Shehaby, o egípcio que se recusou a apertar a mão de israelense após derrota
Após ser derrotado por Or Sasson, atleta de Israel, o egípcio recusou-se a apertar a mão do adversário. Ao final do confronto, quando Sassom aproximou-se para cumprimentá-lo, El Shehaby recuou. A atitude foi imediatamente vaiada pelo público presente na Arena Carioca 2 e criticada pelo Comitê Olímpico Internacional.
![Or Sasson tenta cumprimentar Islam El Shehaby, que se nega a apertar a mão do judoca Or Sasson tenta cumprimentar Islam El Shehaby, que se nega a apertar a mão do judoca](http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/styles/full_colunm/public/atoms_image/2016-08-14-1471178339-9220273-0d0ycfn90yoyami8b1ymrhcuj-thumb.jpg?itok=fsudYS33)
![Bruno Peres/Agência Brasil Brasília (DF), 03.09.2024 - Seca e alta temperatura em Brasília. Pessoas no Parque da Cidade. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters/Jaimi Joy/Proibida reprodução João Fonseca vibra durante partida contra Andrey Rublev no Aberto da Austrália
14/01/2025 REUTERS/Jaimi Joy](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![TV Brasil/Divulgação Brasília (DF), 15/02/2025 - TV Brasil transmite o jogo entre Vitória e Jequié no domingo válido pelo Campeonato Baiano de Futebol. Foto: Casa Branca/Divulgação](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)