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Saúde

Ministro da Saúde muda direção do Hospital de Bonsucesso, no Rio

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 23/01/2019 - 17:06
Rio de Janeiro

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, vai ocupar, interinamente, a direção do Hospital Geral de Bonsucesso, em substituição à diretora Luana Camargo, exonerada. Segundo o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, o hospital vem enfrentando “essa questão de gestão e direção de uma maneira muito tumultuada”.

Mandetta lembrou a visita surpresa à unidade na sexta-feira (11) à noite quando informou aos servidores que esperassem a conclusão dos trabalhos que discutirão o organograma e governança do hospital, além da escolha da direção da unidade.

“Tem uma série de perfis até para ocupar cargos, ele [secretário de Atenção à Saúde] fica ali, interinamente, até que esses princípios sejam definidos. Espero que até segunda-feira (28) a gente já consiga ter, pelo menos, a equipe inicial que vai começar a trabalhar”, disse.

Brasília - O secretário de Atenção à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, participa da cerimônia de entrega do Prêmio HumanizaSUS, no Ministério da Saúde (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Secretário de Atenção à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, ocupará a direção do Hospital de Bonsucesso interinamente - Arquivo/Agência Brasil

Para as áreas críticas, que são a de abastecimento e a de licitação, o ministro informou que vai buscar a experiência dos militares. “A gente deve contar com a expertise dos militares que trabalham com essas áreas já há muito tempo nos hospitais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para compor junto a parte de gestão clínica e a de gestão administrativa e financeira da unidade. A gente está trabalhando para já nesta semana estar com estes nomes encaminhados”, informou.

O ministro não confirmou se outras pessoas da equipe anterior serão exoneradas, e preferiu repetir que o hospital “vai passar por uma reformulação total”.

Quanto às direções das outras unidades federais no Rio de Janeiro, Mandetta informou que não gosta de pré-julgar a atuação dos diretores. Adiantou, no entanto, que quem tiver bom desempenho e reunir as equipes para avançar na reestruturação dos hospitais vai ficar no cargo.

“Não temos nenhuma indicação política a ser feita. As indicações serão técnicas. Se tecnicamente corresponderem ótimo. Se não corresponderem, outros técnicos virão”, disse.

O ministro deu as declarações após uma reunião, na representação da pasta, com diretores de hospitais federais e privados e representantes das secretarias de Saúde do estado e da cidade para discutir a situação dos hospitais federais instalados no Rio e da integração do sistema de atendimento aos pacientes.