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Saúde

São Paulo contabiliza 4.299 casos de sarampo desde janeiro

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 18/09/2019 - 19:46
São Paulo
Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo.
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Entre janeiro e setembro deste ano o estado de São Paulo registrou 4.299 casos de sarampo, de acordo com balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, divulgado hoje (18). Em uma semana, foram 708 novos casos. No balanço anterior, divulgado na semana passada, o estado contabilizava 3.591 ocorrências da doença.

Do total de casos confirmados, mais da metade (55,7% do total) se concentra na capital, com 2.397 notificações. Em agosto, o estado contabilizou três mortes em decorrência da doença. As vítimas foram um homem de 42 anos, da capital e sem histórico de imunização contra a doença, e dois bebês: uma menina de quatro meses, de Osasco, e um menino de nove meses, na cidade de São Paulo.

Recomendação para bebês

Segundo a secretaria, o estado segue vacinando bebês com idade entre 6 meses e menores de um ano contra o sarampo, faixa etária considerada a mais vulnerável para casos graves da doença.

A recomendação do órgão para as mães de crianças com menos de 6 meses é para evitar a exposição dos bebês a aglomerações e manter a ventilação adequada dos ambientes. Além disso, recomenda-se que procurem imediatamente um serviço de saúde diante de qualquer sintoma da doença tais como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal.

Programa de imunização

O Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos, com idade entre um ano a 29 anos, devem tomar duas doses da vacina contra o sarampo. Acima desta faixa etária até os 59 anos, é preciso ter uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 60 anos, pois esse público potencialmente já teve contato com o vírus, no passado.

As pessoas que tiverem dúvidas quanto à imunização adequada devem procurar um posto de saúde, com a carteira de vacinação em mãos, para que um profissional de saúde verifique a necessidade de aplicação da dose. A secretaria informa ainda que a vacina, nestes casos, será feita apenas para as pessoas que tiverem alguma pendência.

A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba.