Ministério da Saúde promete 100 leitos de UTI para Amazonas

Estado vive aumento de infecções por covid-19

Publicado em 06/01/2021 - 18:57 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Diante do colapso do sistema de Saúde no Amazonas e dos pedidos de apoio, o Ministério da Saúde divulgou ações para ajudar o governo estadual e a prefeitura de Manaus no enfrentamento do recrudescimento do número de casos do novo coronavírus no local. Os casos e mortes aumentaram nas últimas semanas, assim como a taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) .

No dia 4 de dezembro, a prefeitura decretou situação de emergência, em decisão com validade de 180 dias. No dia 2, a Justiça decidiu pelo fechamento das atividades econômicas não essenciais atendendo a pedido do Ministério Público do Estado (MPE).

Na nota, o Ministério da Saúde elencou uma série de ações que pretende realizar para apoiar as autoridades do Amazonas. A pasta promete mais 100 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O governo do estado anunciou a intenção de abrir 60 leitos para reforçar a capacidade de atendimento.

Outra ação, conforme o comunicado do Ministério da Saúde, será convocar pessoal para atuar nas unidades de saúde de Manaus. A pasta informou ter iniciado o recrutamento de 200 médicos e 300 enfermeiros. Representantes da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) viajarão a Manaus para treinar profissionais que já estão atuando no atendimento. Também serão enviados mais 78 respiradores.

As ações foram divulgadas após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participar de reunião com o governador do Amazonas, Wilson Lima. No encontro, o titular do Ministério da Saúde afirmou que haverá uma logística diferenciada para os estados do Norte por conta de áreas remotas e distantes de grandes centros urbanos.

De acordo com a nota do Ministério, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, viajará a Manaus para o lançamento de um plano de enfrentamento à pandemia no Amazonas.

Será aplicado no Amazonas um projeto piloto nas unidades de Atenção Primária para definir o diagnóstico rápido por meio de um protocolo operado a partir de um aplicativo. O Ministério afirmou que o procedimento foi aceito por um periódico internacional.

Edição: Aline Leal

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