Corpos de vítimas da Covid-19 têm aparecido preservados na exumação, por terem sido enterrados em sacos plásticos. Por isso, famílias precisam enterrá-los novamente e pagar o aluguel por mais três anos.
Quatro consórcios privados, vencedores da licitação, assumiram, desde 7 de março, a gestão, manutenção, exploração, revitalização e expansão dos recintos.
Para promotor Reynaldo Mapelli, o município de São Paulo não vem atualizando devidamente o CadÚnico, o que pode dificultar sepultamento de pessoas vulneráveis.
Proposta é chamar a atenção para os cemitérios como locais de memória e história. Desigualdades sociais têm reflexos também nesses espaços, diz historiadora.
Entre os problemas detectados pelo Tribunal de Contas estão a falta de oferta, pelas empresas, do sepultamento gratuito às famílias de baixa renda e do funeral social.