A queda foi puxada principalmente pela confiança dos consumidores em relação ao futuro, medida pelo Índice de Expectativas, que passou de 3,7 pontos para 85,6 pontos.
Para a coordenadora de sondagens da FGV, Viviane Seda Bittencourt, a prévia de dezembro reflete, entre outros fatores, a segunda onda da covid-19 e o fim dos benefícios emergenciais.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria, falta de confiança é explicada pela piora das expectativas em relação à evolução futura dos preços, do desemprego e da renda.
Para a coordenadora Viviane Bittencourt, a tímida alta da confiança dos consumidores em agosto representa desaceleração no ritmo da recuperação iniciada em maio.
"A pandemia parece ter um efeito mais acentuado nos consumidores, que ainda se sentem ameaçados com desemprego e perda de renda nas empresas”, afirma a pesquisadora Viviane Seda Bittencourt.