Em maio deste ano, o tribunal decidiu pela perda do mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol, ex-procurador da Lava Jato. Ele recorreu da decisão.
Na petição, a defesa do ex-deputado pretendia suspender a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que, em abril, entendeu que o ex-parlamentar tentou burlar a Lei da Ficha Limpa.
Relator do caso no STF, o ministro DiasToffoli entendeu que a vaga deve ficar com Luiz Carlos Hauly, suplente do Podemos, mesmo partido do deputado cassado Deltan Dallagnol.
Ministro Dias Toffoli deu razão ao Podemos, partido de Dallagnol, entendendo que a vaga deste deve ficar com o suplente, que foi preterido pelo TRE por não ter conseguido 10% do quociente eleitoral do estado.
Ministro Dias Toffoli concedeu liminar autorizando posse imediata do primeiro suplente, Luiz Carlos Jorge Hauly, que recebeu pouco mais de 11 mil votos nas eleições de 2022.