O ex-governador foi condenado hoje (30) pelo juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, a uma pena de 18 anos de reclusão em razão de contratos firmados e, possivelmente, fraudados com empresas de fornecimento de alimentação para escolas da rede estadual
O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse hoje (7) que sua campanha em 2010 custou cerca de R$ 100 milhões a mais do que foi declarado de forma oficial. A alegação foi feita ao juiz federal Marcelo Bretas, durante interrogatório na Operação Ratatouille.
Em depoimento prestado hoje (6) à Justiça Federal, o empresário Carlos Miranda confirmou a existência de um esquema liderado pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, para recolher propina de construtoras e prestadoras de serviço. De acordo com ele, a cobrança de 5% do valor dos contratos assinados com o estado ocorreu ao longo do governo, sem vinculação com períodos eleitorais, desmentindo umas das principais alegações do ex-governador.
O ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Jonas Lopes Júnior, afirmou hoje (9) que o esquema de pagamento de propina a conselheiros do tribunal ocorria pelo menos desde o ano 2000, quando ele tomou posse na entidade. Ele foi ouvido nesta segunda-feira, na condição de colaborador, pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, que reúne os casos da Lava Jato no Rio.
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve a prisão preventiva do empresário Marco Antonio de Luca, que está detido desde o dia 1º de junho