Dólar tem nova alta e ultrapassa os R$ 3


A moeda norte-americana variou entre R$ 2,97 e R$ 3,02 e acabou fechando em R$ 3,01
Com quatro dias de alta seguidos, o dólar comercial ultrapassou hoje (5) o patamar de R$ 3. Nesta quinta-feira (5), a moeda norte-americana variou entre R$ 2,97 e R$ 3,02 e acabou fechando em R$ 3,01, uma valorização de 1,03% em relação ao dia anterior. Esta é a maior cotação desde 16 de agosto de 2004.
Somente nesta semana, o dólar teve valorização de 5,44% em relação ao real. No ano, a moeda norte-americano acumula alta de 13,27%. Alguns analistas avaliam que investidores estão preocupados com o andamento dos ajustes das contas públicas, fator que poderia ajudar a conter a alta do dólar.
O dólar também tem subido em relação a outras moedas, como o euro, depois da divulgação de dados que mostram a recuperação da economia dos Estados Unidos. Em janeiro, as encomendas de bens duráveis (como automóveis e eletrodomésticos) subiram naquele país, interrompendo uma sequência de quatro meses de queda.
O aumento do consumo nos Estados Unidos reforça as perspectivas de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), em breve, pode aumentar os juros da maior economia do planeta. Juros mais altos nos países desenvolvidos reduzem o fluxo de capital para países emergentes como o Brasil, pressionando o dólar para cima.



