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Economia

Bolsa fecha acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março

Dólar encerrou em leve alta após reunião do Fed
Agência Brasil*
Publicado em 29/07/2020 - 19:17
Brasília
Ibovespa, bolsa de valores
© Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reservados

Principal índice da B3, a bolsa de valores brasileira, o Ibovespa fechou acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março. O dólar comercial oscilou ao longo do dia e encerrou com leve alta, após a reunião do Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano.

O Ibovespa subiu 1,44%, fechando o dia aos 105.605 pontos. O índice renovou a máxima de fechamento desde 4 de março, quando tinha encerrado aos 107.224 pontos.

No mercado de câmbio, o dólar comercial abriu o dia em queda, chegando a cair para R$ 5,12 no início da manhã. A cotação, no entanto, reverteu o movimento e passou a subir, fechando o dia em R$ 5,172, com alta de R$ 0,015 (+0,29%).

Federal Reserve

O mercado reagiu à decisão do Fed de manter os juros básicos nos Estados Unidos numa faixa entre 0% e 0,25% ao ano. Ao fim da reunião de hoje, autoridades do Banco Central norte-americano reiteraram o compromisso de usar sua “gama completa de ferramentas” para apoiar a maior economia do planeta em meio à alta dos casos de novo coronavírus no país.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, fechou o dia com alta de 0,61%.

Uma eventual redução definitiva para zero dos juros nos Estados Unidos aliviaria as pressões sobre o câmbio de países emergentes, como o Brasil. No entanto, a confirmação de que o Fed pode continuar a injetar dólares na economia norte-americana por outros meios, como a compra de dívidas de empresas, também pode reduzir a cotação da moeda.

Passada a decisão de política monetária pelo Fed, os investidores monitoram os desdobramentos das negociações sobre uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos. Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reúne-se para decidir o futuro da taxa Selic (juros básicos da economia no Brasil), atualmente em 2,25% ao ano.

* Com informações da Reuters