Brasil segue sendo país que mais mata pessoas trans no mundo
![Tomaz Silva/Agência Brasil Rio de Janeiro - Manifesto realizado na praia de Copacabana lembra as vítimas da transfobia no Brasil. (Tomaz Silva/Agência Brasil)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Ao todo, 122 pessoas trans e travestis foram assassinadas no Brasil em 2024, sendo cinco defensoras de direitos humanos. É o que aponta a última edição do dossiê da Associação Nacional de Trans e Travestis, a Antra, lançado nesta segunda-feira (27). O número é 16% menor do que o registrado em 2023.
De acordo com o dossiê, apesar dessa redução, o cenário permanece adverso, sem políticas públicas efetivas para combater essa violência. Isso se torna evidente, segundo o estudo, ao se observar que, mesmo com a diminuição desse tipo de crime, registrada pela pesquisa, o Brasil segue, pelo 16º ano consecutivo, como o país que mais assassina pessoas trans no mundo.
Uma das vítimas de 2024 que se enquadra na categoria de defensora de direitos humanos era suplente de vereadora. A outra já havia se candidatado a um cargo político.
O pior cenário foi em São Paulo, com 16 assassinatos. Minas Gerais ficou em segundo lugar, com 12, e Ceará em terceiro, com 11. Nos estados de Acre, Rio Grande do Norte e Roraima não foram encontrados registros de assassinatos em 2024.
Em relação às características das vítimas, quase 96% eram travestis e mulheres trans/transexuais. Os anos de maior concentração dos assassinatos foram 2017, com 179, e 2020, com 175.
Neste domingo, as pautas da população trans foram levantadas na 2ª ‘Marsha’ Trans Brasil, em frente ao Congresso Nacional. Entre as reivindicações estavam cuidados de saúde e o fim do transfeminicídio.
O Dia Nacional da Visibilidade Trans é celebrado no próximo dia 29. A data representa um marco na resistência do movimento transgênero no Brasil.
*Com informações da Agência Brasil
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