Bruno Carra não obteve marca válida no halterofilismo em Tóquio
Esperança de pódio do halterofilismo brasileiro na Paralimpíada de Tóquio, o paulista Bruno Carra competiu na manhã desta quinta-feira (26) na categoria até 54 quilos (kg), mas não conseguiu em três tentativas erguer o peso de 157 kg. Consequentemente, ele terminou a disputa sem alcançar uma marca válida. As competições da modalidade esportiva estão acontecendo no Fórum Internacional de Tóquio, na capital japonesa.
No #Halterofilismo masculino até 54kg, Bruno Carra não chegou ao pódio, mas disputou as finais. 👏👏 #ParalimpicoEmTóquio #JogosParalimpicos #paralympics
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 26, 2021
A medalha de ouro ficou com o cazaque David Degtyarev, que conseguiu levantar 174 kg. Axel Bourlon, da França, e Dimitrios Bakochristos, da Grécia, ergueram 172 kg. Entretanto, no critério de desempate, o francês colocou a prata no peito por ser mais leve do que o grego.
Na Rio 2016, Bruno ficou muito próximo de sair com medalha. Ele terminou a competição em quarto lugar.
Outros dois brasileiros competiram na madrugada desta quinta-feira (26). O potiguar João França Júnior da categoria até 49kg, que levou ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Lima (2019), terminou a prova na sexta colocação. O halterofilista finalizou a disputa levantando 139 kg. Já a mineira Lara Aparecida de Lima, também medalhista de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima (2019), terminou em sétimo lugar. Ela ergueu 88 kg.
No halterofilismo, os atletas competem em classe única, divididos por peso corporal. Os competidores são aqueles que possuem deficiência nos membros inferiores (com amputação e/ou com lesão medular), paralisia cerebral e/ou medula espinhal.