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Esportes

Coreia do Sul tenta surpreender Brasil nas oitavas da Copa do Catar

Técnico Paulo Bento promete luta até o fim
Martin Petty
Publicado em 04/12/2022 - 16:16
Al Rayyan (Catar)
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© Reuters/Gareth Bumstead/Direitos Reservados
Reuters

A Coreia do Sul considera que não tem nada a temer e nada a perder quando enfrentar o Brasil, na segunda-feira (5), pelas oitavas de final da Copa do Mundo, com o objetivo de protagonizar mais uma surpresa em uma Copa do Mundo marcada por grandes zebras.

Após uma fase de grupos surpreendente que viu o Brasil e a Argentina perderem para adversários mais fracos, além das eliminações de Bélgica e Alemanha, a Coreia do Sul vê a Copa do Mundo do Catar como sua melhor chance em décadas para deixar sua marca.

“Cada partida, cada minuto é muito valioso e precioso. Toda equipe está com moral elevado, um grande trabalho de equipe”, disse o lateral Kim Jin-su. “Todos nós realmente quisemos chegar até aqui e estamos todos realmente sedentos por isto”.

A Coreia do Sul tem história contra potências em Copa do Mundo, tendo eliminado a Alemanha em 2018 e chegando às semifinais em 2002 eliminando a Itália e a Espanha pelo caminho.

Conhecida por seu contra-ataque letal, a Coreia do Sul parecia estar se encaminhando para a eliminação, mas uma vitória na sexta-feira com um gol nos acréscimos contra Portugal assegurou a vaga nas oitavas de final.

Kim disse que havia algumas preocupações sobre lesões entre a seleção sul-coreana, mas que a equipe estava bem preparada, capaz e confiante.

“É claro que amanhã será uma partida muito desafiadora. Nós realmente queremos mostrar a todos o que temos e mostrar o que estamos esperando há 12 anos”, disse Kim. “Nosso espírito de luta será importante e temos que nos sacrificar pela equipe”.

O treinador português da Coreia do Sul, Paulo Bento, reclamou do intervalo de apenas 72 horas entre os jogos e disse que sua equipe tinha cansaço físico e emocional, em comparação com um Brasil que pôde poupar os jogadores na última partida da primeira fase por já estar classificado.

Ele disse acreditar que o Brasil vai comandar o jogo, mas estava confiante de que seus jogadores saberão enfrentar o adversário.

“Estamos enfrentando jogadores de classe mundial e não nos sentimos intimidados”, disse. “Em nosso plantel temos jogadores de classe mundial. Uma partida não é um torneio inteiro, temos uma chance. O mais importante é mostrar que somos uma equipe que quer vencer, quer competir e lutar até o último apito", disse.

“Com base nisso, tudo é uma vitória”, concluiu.

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