Novak Djokovic reacende debate sobre melhor de todos os tempos
Um triunfante Novak Djokovic exibiu o troféu do Aberto da Austrália pelos jardins do Palácio de Governo de Melbourne nesta segunda-feira (30), seu 10º título do torneio, acrescentando mais um elemento para aqueles que defendem que ele é o maior tenista de todos os tempos.
Esse debate pode nunca ser resolvido, mas se for decidido apenas em termos de sucesso em Grand Slams, agora segue para Roland Garros em maio, com o sérvio e Rafael Nadal empatados em 22 títulos.
Enquanto as quadras azuis de Melbourne Park são, sem dúvida, o domínio de Djokovic, as quadras de saibro vermelho de Roland Garros são reservadas ao espanhol, o outro candidato ao título de melhor da história na era aberta, junto com o suíço Roger Federer, que conquistou 20 Grand Slams.
Federer agora está aposentado e enviou seus parabéns a Djokovic no Instagram – “Esforço incrível, de novo!” - mas Nadal está de volta à Espanha sendo tratado da última de uma série de lesões que prejudicaram sua carreira.
O jogador de 36 anos está confiante de que se recuperará do problema no flexor do quadril que sofreu no Aberto da Austrália a tempo de arrastar seu corpo machucado para Paris em maio, em uma tentativa de conquistar o 15º título do Aberto da França.
E, apesar de um problema na coxa que o atrapalhou durante o primeiro Grand Slam do ano, Djokovic deixou poucas dúvidas de que também estará lá tentando vencer seu 23º Grand Slam.
“Acho que ainda há muito daquele fogo dentro de mim que arde de paixão pelo esporte e pela competição e acho que é isso que me permite ir ao limite”, disse ele nesta segunda-feira.
“Não pretendo parar por aqui. Me sinto muito bem com meu tênis. Sei que quando estou me sentindo bem fisicamente, mentalmente presente, tenho chance de vencer qualquer slam contra qualquer um”, concluiu.
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