Dnit prepara diagnóstico para reconstrução da BR-364 em RO

Publicado em 02/04/2014 - 13:53 Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) entrega, nos próximos dias, um diagnóstico sobre a situação da BR-364, que tem trechos inundados pela água do Rio Madeira, em Rondônia.

Segundo o governo do estado, duas equipes estão fazendo a avaliação da rodovia, uma partindo de Porto Velho (RO) e outra de Rio Branco (AC), para determinar os locais destruídos pela inundação e iniciar o planejamento de reconstrução da rodovia.

A BR-364 é a única ligação por terra de algumas cidades rondonienses na fronteira com a Bolívia e do estado do Acre com o restante do país. Uma logística especial precisou ser preparada para que a população dessas cidades não sofresse com o desabastecimento.

O governo do Acre, em parceria com a União e a iniciativa privada, trabalha para que não faltem itens essenciais para a população, como alimentos, remédios e combustíveis. Aviões fretados e da Força Aérea Brasileira fazem o transporte de produtos de Porto Velho a Rio Branco; balsas saindo de Manaus dão apoio no abastecimento de combustíveis e gás de cozinha; e alimentos e outros produtos também chegam ao estado pela Rodovia Interoceânica, em Assis Brasil (AC), na fronteira com o Peru.

Para apoiar o monitoramento da cheia no Rio Madeira, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) analisa imagens de satélites que foram disponibilizadas pelo International Charter Space and Major Disasters, um consórcio de instituições e agências espaciais que fornece dados orbitais para gestão de desastres naturais em todo o mundo.

O Inpe começou a receber e selecionar imagens de satélites, em 23 de março, para análise e processamento. O primeiro dado foi gravado por um radar a bordo de um satélite europeu sobre o distrito de Mutum-Paraná, em Porto Velho. As imagens mostram uma inundação de 11 quilômetros na BR-364.

O Inpe é membro do consórcio internacional desde novembro de 2011. O grupo já beneficiou vários países em centenas de episódios como terremotos, furacões, ciclones, inundações e incêndios. A aquisição e liberação gratuita de dados espaciais a países autorizados acontece em situações de emergências.

Edição: Valéria Aguiar

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