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Brasil espera que COP-20 termine com rascunho para acordo global climático

Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 27/11/2014 - 17:08
Brasília
O embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho, dá coletiva sobre Conferência da mudança no clima da ONU  (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
O diretor do Departamento de Meio Ambiente do Itamaraty, Raphael Azeredo e o embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho, dão coletiva sobre Conferência da mudança no clima da ONU (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os embaixadores Raphael Azeredo e José Antonio Marcondes  de  Carvalho,  em  entrevista  coletiva sobre a COP-20  Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil espera que a 20ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP-20) – que ocorrerá de 1º a 12 de dezembro em Lima – termine em um rascunho com elementos para conclusão do novo acordo global climático, que será definido na COP-21, em Paris, no ano que vem.

A COP-20 é considerada uma conferência de transição, em preparação para a COP-21, cujo objetivo é alcançar novo acordo para entrar em vigor em 2020.

“A reunião de Lima é absolutamente fundamental para que tenhamos condições de concluir o acordo na Conferência de Paris. Hoje, não temos ainda um rascunho negociador. Um dos resultados esperados é podermos avançar na elaboração dos elementos do novo acordo, que será concluído no ano que vem”, disse o subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores,  José Antonio Marcondes de Carvalho, negociador-chefe da missão brasileira nas conferências internacionais sobre temas ambientais.

De acordo com o embaixador, outro resultado esperado na negociação na capital peruana é no sentido de aprofundar as discussões para que os países estabeleçam ações mais ambiciosas de redução de emissões de gases de efeito estufa e de medidas de adaptação, antes de 2020.

O embaixador informou que a delegação brasileira vai defender a manutenção da diferenciação de metas de redução das emissões de gás para países desenvolvidos e em desenvolvimento, prevista no acordo atual. Segundo ele, as metas devem ser estabelecidas para cada país, de acordo com suas responsabilidades nos níveis de emissão.