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Transpetro recebe multa de R$ 50 milhões por vazamento no Rio de Janeiro

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 18/03/2015 - 21:57
Rio de Janeiro

O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro aplicou multa de R$ 50 milhões à Petrobras Transporte S.A. (Transpetro), por causa do vazamento de óleo, ocorrido segunda-feira (16), no Terminal Baía da Ilha Grande, no município fluminense de Angra dos Reis.

A decisão foi tomada em reunião emergencial na tarde de hoje (18). O Inea acusa a Transpetro de não ter dado as informações corretas a respeito do caso. De acordo com o instituto, após a empresa revelar que houve o vazamento, equipes de emergência do órgão se dirigiram ao local e sobrevoaram a área indicada. A quantidade de óleo que vazou, então observada, foi pouco significativa, estimada em cerca de 560 litros. No entanto, em novo sobrevoo nesta quarta, os técnicos verificaram que a extensão da mancha é muito maior, “o que leva a crer que a empresa omitiu informações ao Inea”, completou o órgão em nota.

Também em comunicado, a Transpetro confirmou que logo após o vazamento ser detectado informou sobre o problema aos órgãos ambientais e marítimos, mas negou que tenha dado informações incorretas. “A Transpetro não omitiu qualquer informação das autoridades competentes, que acompanham desde o início os trabalhos de contenção e remoção. A companhia esclareceu ainda que em nenhum momento transmitiu a esses órgãos informações sobre o volume derramado, pois a apuração não foi concluída”.

A Transpetro revelou que as operações foram imediatamente interrompidas e o vazamento contido, logo que foi identificado o transbordamento de um dos tanques de lastro do navio Gothemburg, onde havia óleo misturado com água.

De acordo com a empresa, as suas equipes estão usando embarcações, barreiras de contenção e barreiras absorventes para conter o vazamento e recolher o produto derramado. Além disso, instaurou comissão interna para apurar as causas do incidente.

Na nota, a companhia destacou que todas as suas operações obedecem à legislação vigente e que permanece trabalhando no local do vazamento para reduzir os efeitos causados pelo incidente.