Mais de 4 mil estudantes estão sem aulas no Rio por causa da violência

Publicado em 26/09/2017 - 12:07 Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - Militares seguem operando na favela da Rocinha para combater confrontos entre facções de traficantes de drogas (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Militares continuam na favela da Rocinha para combater confrontos entre facções de traficantes de drogasFernando Frazão/Agência Brasil

As seis escolas municipais, duas creches e o Espaço de Desenvolvimento Infantil da Rocinha não abriram mais uma vez nesta terça-feira (26). Segundo a Secretaria Municipal de Educação, 4,2 mil estudantes estão sem aulas por causa da proximidade das escolas com situações de risco, mais de 3 mil deles na Rocinha.

A Rocinha recebe operações policiais desde segunda-feira da semana passada, após o confronto entre grupos criminosos ter desencadeado tiroteios no dia 17 de setembro. Desde a última sexta (22), as Forças Armadas atuam no entorno da comunidade.

Desde o início dos confrontos na comunidade, as oito escolas públicas da Rocinha só abriram na quarta-feira da semana passada. Colégios particulares localizados nas proximidades, como o Colégio Teresiano e a Escola Parque, também suspenderam as aulas.

Também há escolas e creches fechadas em outras comunidades do Rio de Janeiro. No Vidigal, uma escola foi fechada e, no Borel, dois Espaços de Desenvolvimento Infantil não abriram hoje.

No Juramento, onde policiais do 41º Batalhão realizam uma operação contra o roubo de cargas, uma creche foi fechada, assim como na Mineira e no Morro do Urubu.

Edição: Luana Lourenço

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