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Internacional

EUA testam com sucesso novo sistema antimísseis no Pacífico

Da Agência EFE
Publicado em 30/08/2017 - 16:58
Washington
Foto mostra o teste do sistema antimísseis realizado pelos EUA no Oceano Pacífico
© EFE/Latonja Martin
Foto mostra o teste do sistema antimísseis realizado pelos EUA no Oceano Pacífico

Foto mostra o teste do sistema antimísseis realizado pelos EUA no Oceano PacíficoEFE/Latonja Martin

Os Estados Unidos realizaram com sucesso nesta quarta-feira (30) um novo teste de seu sistemaantimísseis perto do Havaí, em um momento de forte tensão com a Coreia do Norte, devido ao lançamento recente de um míssil pelo regime de Kim Jong-un que sobrevoou o espaço aéreo do Japão. A informação é da EFE.

No teste de hoje, o destroyer USS John Paul Jones detectou, seguiu e interceptou um míssil balístico de categoria média lançado de uma base americana em Kauai, no Havaí, informou a Agência de Defesa de Mísseis do Pentágono.

"Estamos trabalhando de perto com a frota para desenvolver esta importante nova capacidade e este foi um marco essencial para dar aos nossos navios especializados uma capacidade reforçada de derrubar mísseis balísticos na sua fase terminal", declarou o tenente-general Sam Greaves, diretor da agência.

"Continuaremos desenvolvendo tecnologia de defesa antimísseis balísticos para estar sempre um passo à frente desta ameaça, à medida que ela evolui", acrescentou. Esta é a segunda vez que um míssil SM-6 intercepta um míssil balístico de categoria média.

Apesar do teste ter ocorrido em um momento de grande tensão com a Coreia do Norte, um funcionário do governo americano afirmou à rede de televisão CNN que o mesmo já estava previsto muito tempo antes da última provocação de Pyongyang.

Anteontem (28), a Coreia do Norte lançou um míssil que sobrevoou a peninsula de Oshima (na ilha de Hokkaido) antes de cair no Pacífico, a cerca de 1.200 quilômetros do cabo de Erimo, no extremo nordeste do arquipélago japonês.

O secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, disse hoje que ainda há espaço para uma "solução diplomática" com a Coreia do Norte, apenas uma hora depois de o presidente Donald Trump afirmar que "conversar não é a solução" para as tensões com o regime de Jim Jong-Un