Esquerda francesa diz que apresentará moção de censura contra governo

Os partidos de esquerda no parlamento da França apresentarão hoje (11) uma moção de censura contra o governo por sua gestão da crise dos "coletes amarelos" e para que suas próprias propostas sejam ouvidas. Integrantes do grupo socialista na Assembleia Nacional confirmaram que a moção tem como objetivo de apresentar propostas concretas.
Os partidos de esquerda no parlamento anunciaram na última quinta-feira sua intenção de apresentar a moção ontem, mas decidiram esperar o discurso do presidente Emmanuel Macron, que ontem à noite apresentou um conjunto de medidas sociais para tentar conter os protestos.
A moção tem o apoio do França Insubmissa (considerada de esquerda radical) e do Partido Comunista, mas estas legendas desejam que outros grupos se juntem à iniciativa na Assembleia Nacional, onde os deputados deverão votá-la pelo menos 48 horas depois de sua apresentação.
O secretário nacional do Partido Comunista, Fabien Roussel, disse hoje à emissora BFM TV que decidiram manter a moção porque Macron não foi longe o suficiente e seu plano "dividirá os franceses", ao considerar que "uns terão que pagar por outros".
A moção tem poucas chances de prosperar devido à confortável maioria absoluta da qual dispõe o partido governamental, República Em Marcha (LREM, na sigla em francês), na Assembleia Nacional, mas, segundo afirmou na quinta-feira o primeiro-secretário do Partido Socialista, Olivier Faure, a proposta serve para mostrar que "outro caminho é possível".
O anúncio acontece um dia antes de o primeiro-ministro, Édouard Philippe, detalhar na Assembleia Nacional as medidas decididas pelo presidente.
Entre essas medidas estão o aumento de 100 euros do salário mínimo - agora de 1.498 euro brutos -, o congelamento do aumento das contribuições para os aposentados com pensões inferiores a 2 mil euros, e a decisão de que as horas extras não sejam tributadas.
O porta-voz do governo, Benjamin Griveaux, disse hoje que o custo das diferentes iniciativas previstas para mitigar o descontentamento dos "coletes amarelos" ficará entre "8 e 10 bilhões de euros"a intenção de apresentar a moção ontem, mas decidiram esperar o discurso do presidente Emmanuel Macron, que ontem à noite apresentou um conjunto de medidas sociais para tentar conter os protestos.
A moção tem o apoio do França Insubmissa (considerada de esquerda radical) e do Partido Comunista, mas estas legendas desejam que outros grupos se juntem à iniciativa na Assembleia Nacional, onde os deputados deverão votá-la pelo menos 48 horas depois de sua apresentação.
O secretário nacional do Partido Comunista, Fabien Roussel, disse hoje à emissora BFM TV que decidiram manter a moção porque Macron não foi longe o suficiente e seu plano "dividirá os franceses", ao considerar que "uns terão que pagar por outros".
A moção tem poucas chances de prosperar devido à confortável maioria absoluta da qual dispõe o partido governamental, República Em Marcha (LREM, na sigla em francês), na Assembleia Nacional, mas, segundo afirmou na quinta-feira o primeiro-secretário do Partido Socialista, Olivier Faure, a proposta serve para mostrar que "outro caminho é possível".
O anúncio acontece um dia antes de o primeiro-ministro, Édouard Philippe, detalhar na Assembleia Nacional as medidas decididas pelo presidente.
Entre essas medidas estão o aumento de 100 euros do salário mínimo - agora de 1.498 euro brutos -, o congelamento do aumento das contribuições para os aposentados com pensões inferiores a 2 mil euros, e a decisão de que as horas extras não sejam tributadas.
O porta-voz do governo, Benjamin Griveaux, disse hoje que o custo das diferentes iniciativas previstas para mitigar o descontentamento dos "coletes amarelos" ficará entre "8 e 10 bilhões de euros".



