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Internacional

UE aprova quase 296 mil pedidos de asilo em 2019

Número de aprovações, em relação a 2018, recuou 6%
RTP*
Publicado em 27/04/2020 - 08:50
Lisboa
epa04414407 Syrian refugees wait at the Syrian-Turkish border near Sanliurfa, Turkey, 24 September 2014. The Islamic State assault against dozens of Kurdish villages in northern Syria could create a mass exodus, with up to 400,000 seeking refuge in neighbouring Turkey, a United Nations official warned. According to Turkish authorities, 138,000 Kurdish Syrians have poured into the country since late last week. It is unclear if the entire population of the region will ultimately end up fleeing, UN refugee agency (UNHCR) spokeswoman Melissa Fleming said.  EPA/SEDAT SUNA
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RTP - Rádio e Televisão de Portugal

A União Europeia (UE) aprovou, em 2019, 295.785 pedidos de asilo, dos quais 141.055 pessoas conseguiram o estatuto de refugiado, e recebeu 21.245 reinstalados de campos de refugiados em países terceiros, segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, em relação a 2018, o número de aprovações de pedidos de asilo recuou 6%.

O número total de requerentes de asilo a quem foi concedida proteção na UE em 2019 incluiu 141.055 concessões do estatuto de refugiado (48% de todas as decisões positivas), 82.070 concessões de proteção subsidiária (28%) e 72.660 concessões de proteção humanitária (25%). 

O maior grupo de beneficiários de proteção continuou a ser o de pessoas procedentes da Síria (78.575, 27% do total), seguindo-se o Afeganistão (40.030, 14%) e a Venezuela (37.490, 13%).

A Alemanha (116.230) foi o país que maior número de pedidos de asilo aprovou, em 2019, seguida pela França (42.120) e a Espanha (38.525), tendo a Síria, o Afeganistão e a Venezuela sido, respetivamente, as principais nacionalidades dos requerentes.

No ano passado, Portugal deu parecer positivo a 170 pedidos de asilo e recebeu 375 refugiados ao abrigo do programa de reinstalação.

A Síria (85, 50% do total) foi o principal país de origem, seguindo-se a Ucrânia (15, 8%) e a Eritreia (15, 8%).

*Emissora pública de televisão de Portugal