Lasso, do Equador, busca "acordo nacional" nas eleições de agosto
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, descreveu as próximas eleições antecipadas como uma oportunidade para unir o país, que sofre com violência entre gangues e instabilidade política desde que ele dissolveu o Poder Legislativo, neste mês.
O líder tem governado por decreto após evocar um mecanismo constitucional, em 17 de maio, que dissolveu a Assembleia Nacional e cortou a duração da sua presidência, com a crise política e turbulências internas sendo utilizadas como justificativas.
Os eleitores escolherão o seu sucessor e um novo Parlamento em uma eleição marcada para 20 de agosto, com um segundo turno presidencial em 15 de outubro, se necessário.
"Este momento também oferece uma nova oportunidade para avançar na direção de um acordo nacional", disse Lasso a apoiadores, ao entregar um relatório anual sobre sua presidência, em um auditório ao sul da capital Quito.
Após assumir o poder em 2021, Lasso, um ex-banqueiro, sofreu pressão constante do Legislativo de uma única câmara controlada pela oposição, que realizava um julgamento de impeachment por acusações de corrupção quando foi dissolvido.
Nesta quarta-feira (24), Lasso pediu que os equatorianos votassem nos melhores candidatos nas eleições de agosto, alegando que a maioria dos cidadãos apoiou sua decisão de dissolver a Assembleia Nacional de 137 membros.
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