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Internacional

Seis pessoas são presas após explosões de carros no Equador

Polícia acredita que exploções miraram o serviço penitenciário do país
Alexandra Valencia – Repórter da Reuters
Publicado em 31/08/2023 - 15:17
Quito
Local da explosão de carro em Quito, no Equador
© REUTERS/Karen Toro
Reuters

Duas explosões de carros possivelmente direcionadas ao Servicio Nacional de Atención Integral a Personas Adultas privadas de Libertad (Snai), organização responsável pelo sistema prisional do Equador, levaram a seis prisões, informou a polícia de Quito nesta quinta-feira (31).

"Anteriormente, o SNAI funcionava nesse prédio e essa poderia ser a conexão", disse o general de polícia Pablo Ramírez em um vídeo publicado na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, sobre a primeira explosão que aconteceu durante a noite.

O prédio agora abriga o Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos do país. A polícia não esclareceu o momento da segunda explosão.

Alguns dos suspeitos presos pela primeira explosão abandonaram o carro que continha um explosivo com fusível lento. Outros dois, também detidos, jogaram um líquido inflamável no veículo, segundo a polícia.

Tanto o veículo que explodiu quanto o carro em que os suspeitos foram encontrados eram roubados.

Um segundo veículo, que continha dois cilindros de gasolina e um fusível lento, também explodiu nas proximidades de um escritório atual do Snai, disse a polícia, "causando a destruição do veículo e danos ao exterior do prédio da Snai".

Não houve feridos em nenhuma das explosões, segundo a polícia.

Autoridades realizaram operações na prisão de Cotopaxi na quarta-feira (30), embora não tenham confirmado a transferência de nenhum prisioneiro. As transferências de líderes de gangues já causaram tumultos anteriormente nas prisões do Equador.

Também foram registrados incidentes de segurança na quarta-feira na prisão de Turi, em Cuenca, embora as autoridades não tenham fornecido detalhes.

Quatro dos suspeitos presos, que tinham registros anteriores de extorsão e sequestro, são equatorianos e um colombiano, disse Ramírez. A nacionalidade do sexto suspeito não ficou clara.

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