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Internacional

Tel Aviv anuncia morte de um dos responsáveis por armas do Hamas

Mohsen Abu Zina era especialista em armas estratégicas e foguetes
Lusa*
Publicado em 08/11/2023 - 08:44
Tel Aviv
Palestina. 29/10/2023  Unidade de artilharia israelense dispara do lado israelense da fronteira de Israel com Gaza em Gaza, enquanto o conflito entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas continua, perto da fronteira Israel-Gaza, em Israel 29 de outubro de 2023 REUTERS/Evelyn Hockstein
© RANEEN SAWAFTA
Lusa

O Exército israelense anunciou, nesta terça-feira (8), que eliminou um dos principais responsáveis pelas armas do movimento islamita Hamas em Gaza e comunicou a morte de um soldado durante ofensiva.

"Mohsen Abu Zina era um dos principais responsáveis pelas armas do Hamas e especialista no desenvolvimento de armas estratégicas e foguetes utilizados pelos terroristas do grupo", afirmou o Exército em comunicado.

Abu Zina foi morto com um míssil lançado por um caça, depois de o Exército ter recolhido informações sobre sua localização.

Israel informou ainda que, durante a noite, lançou ataque contra um grupo de milicianos que "planejava lançar foguetes antitanque contra as forças do Exército", matando "vários terroristas".

As Forças de Defesa de Israel anunciaram também a morte do sargento Yaacov Ozeri, membro do Corpo de Artilharia, durante os combates no norte da Faixa de Gaza, elevando para 31 o total de militares israelenses mortos na guerra contra o Hamas.

O Exército israelense disse que dois soldados ficaram gravemente feridos durante os combates noturnos, sem dar detalhes.

Em 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque surpresa contra o sul de Israel, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo mais de 1.400 mortos e mais de duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo em Gaza e impôs cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

A ofensiva israelense no enclave já causou mais de 10.300 mortos, quase 26 mil feridos e 2.450 desaparecidos, a maioria civis.

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