Exército israelense ataca mesquita e escola na Faixa de Gaza
Quase um ano depois do massacre do Hamas em Israel, o Exército israelense atacou uma mesquita e uma escola na Faixa de Gaza. Pelo menos 24 pessoas morreram e 93 ficaram feridas.
Nesta segunda-feira (7) completa um ano que o Hamas matou 1.200 pessoas no sul de Israel e fez 250 reféns, segundo números das autoridades israelenses.
Os ataques israelenses em Gaza já deixaram cerca de 42 mil mortos e levaram quase toda a população do enclave a deixar suas casas - mais de 2 milhões de pessoas, de acordo com números do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
A defesa de Israel diz que o Exército está em alerta máximo. As autoridades de Tel Aviv temem um possível novo ataque nesta segunda-feira.
No sábado, milhares de manifestantes saíram às ruas nas principais cidades do mundo exigindo o fim do derramamento de sangue em Gaza e no Oriente Médio. Cerca de 40 mil pessoas marcharam pelo centro de Londres. Milhares se reuniram em Paris, Roma, Manila, na Cidade do Cabo e em Nova York. Também ocorreram manifestações perto da Casa Branca, em Washington, em protesto contra o apoio dos Estados Unidos a Israel.
Norte do Líbano
Neste fim de semana, Israel atacou pela primeira vez o norte do Líbano. Ainda não foi confirmada a morte do apontado sucessor líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, em um ataque a Beirute.
Várias explosões voltaram a agitar a madrugada de hoje n capital libanesa. Pelo menos cinco bombardeios atingiram a cidade. As agências internacionais noticiaram outra forte explosão em Beirute.
(*Reportagem adicional de Inês Moreira Santos - Repórter da RTP)
*É proibida a reprodução deste conteúdo.